O hábito de acumular moedinhas pela casa ou esquece-las na gaveta causa um certo transtorno na economia. Pra ter uma ideia, no ano passado, o levantamento feito pelo Banco Central apontou que uma em cada quatro moedas estavam fora de circulação.
Parece pouco, mas o estudo apontou que isso representa mais de 500 milhões de reais esquecidos nos lares brasileiros, quase 27% das moedas fabricadas.
A consequencia disso é a falta de troco em moedas no comércio. Quando acontece, o estabelecimento acaba sendo obrigado a arredondar os valores pra baixo ou apela para a tradicional pergunta: “aceita bala de troco?”.
Para solucionar esse problema, foi criado um serivço chamado “Cata Moeda" para incentivar o consumidor a colocar suas moedas em circulação. A iniciativa já está em operação em dois hipermercados da rede Condor em Curitiba (Condor Pinheirinho e Nilo Peçanha).
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Para utilizar o serviço, o consumidor deve ir ao estabelecimento e depositar suas moedas na máquina, que calcula o valor recolhido e emite um vale-compras com a quantia depositada pelo usuário mais um bônus sobre o valor total.
Já no caixa, a pessoa apresenta esse vale bonificado, que é válido como dinheiro, abatido do valor total das compras. Legal ne?
Um incentivo concreto para que as moedas voltem a circular na economia, além de fazer com que as pessoas valorizem o dinheiro que estava esquecido ou acumulado.
Mas será que essa moda pega? De acordo com a divulgação em nota, já no primeiro mês, as unidades em que as máquinas operam deixaram de ser "importadoras" de moedas e passaram, inclusive, a fornecer moedas para outras lojas da rede. Até o início de setembro, as duas máquinas em campo já contabilizaram mais de 210 mil moedas em aproximadamente 5 mil operações, gerando o depósito médio de R$ 9,30.
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